Dados alarmantes mostram que a poluição já afeta a saúde, a economia e a biodiversidade e que cada ação pode fazer diferença.
A poluição é hoje um dos maiores riscos para a vida no planeta. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 99% da população mundial respira ar com níveis de poluentes acima do recomendado. Nos rios brasileiros, a situação também é grave: mais de 40% dos cursos d’água monitorados apresentam algum grau de contaminação.
Entre os principais vilões estão os resíduos sólidos, as emissões industriais, o esgoto sem tratamento e a poluição plástica. Esta última responsável por colocar o Brasil entre os maiores emissores de resíduos para os oceanos. “Combater a poluição é mais do que preservar o meio ambiente. É cuidar da saúde, da economia e da qualidade de vida. Cada ação conta, e os resultados se multiplicam quando todos assumem sua parte na solução”, afirma Luana Romero, diretora-executiva do Instituto Ideias.
No Brasil, estima-se que cada pessoa seja responsável por lançar, direta ou indiretamente, cerca de 16 quilos de resíduos plásticos nos oceanos todos os anos, resultado de embalagens descartadas incorretamente, má gestão de resíduos e ausência de políticas eficazes de reciclagem.
Para Luana Romero, esses números mostram a urgência da ação, mas também reforçam a necessidade de agir rápido. “A poluição plástica e do ar impacta a saúde, os ecossistemas e nosso dia a dia. Mas pequenas ações, quando somadas, podem gerar mudanças reais. Reduzir, reciclar, repensar o consumo: cada gesto conta”, explica.
Com a COP30, que acontecerá no Brasil, o país tem uma oportunidade única de liderar discussões globais sobre sustentabilidade e implementar políticas eficazes para combater a poluição. “É hora de governos, empresas e cidadãos trabalharem juntos para proteger o meio ambiente e garantir um futuro mais limpo e saudável”, destaca Luana.
