Empresas devem se adequar a novas regras ambientais

Novas regras ambientais exigem maior controle sobre emissões de carbono e maior transparência na gestão de resíduos

A partir de 2025, empresas de diversos setores terão que se adequar às novas exigências ambientais, com regras mais rigorosas, maior controle sobre emissões de carbono e transparência na gestão de resíduos.

As mudanças representam um avanço na política ambiental brasileira, mas também trazem desafios para empresários que precisam garantir conformidade para evitar penalidades e se manterem competitivos no mercado.

“A nova regulamentação exige que as empresas sejam mais eficientes na gestão ambiental, com controles mais rigorosos sobre resíduos, logística reversa e redução de emissões. Quem não estiver preparado pode enfrentar punições e dificuldades para operar”, alerta Luana Romero, diretora-executiva do Ideias e especialista em sustentabilidade.

Entre as principais mudanças, está a obrigatoriedade do Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR), que garante rastreabilidade e destinação correta dos materiais descartados, a necessidade de apresentar planos auditáveis de redução de carbono e a exigência de relatórios anuais de sustentabilidade, comprovando o compromisso ambiental das empresas.

Além disso, a logística reversa será mais fiscalizada, exigindo que as empresas garantam que produtos descartados retornem ao ciclo produtivo de forma adequada. “Essa é uma oportunidade para as empresas adotarem práticas mais sustentáveis, reduzindo impactos ambientais e agregando valor à sua marca”, afirma Luana.

Para se adequarem às novas exigências e evitarem riscos, as empresas devem buscar orientação especializada em gestão ambiental e práticas ESG (Ambiental, Social e Governança). Contar com consultorias da área pode ser essencial para compreender as mudanças, implementar boas práticas e garantir conformidade com as regulamentações.

“A adaptação a essas novas regras exige planejamento e conhecimento técnico. Empresas bem preparadas não apenas evitam penalidades, mas também ganham competitividade ao adotar uma gestão ambiental mais eficiente e transparente”, destaca Luana Romero.