O Brasil enfrentará, em 2025, sua terceira onda de calor, uma questão que pode afetar diretamente o sistema de saneamento.
De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), entre os dias 17 e 24 de fevereiro, as temperaturas máximas permaneceram acima da média em grande parte do país. Essa nova onda de calor intensifica os desafios relacionados ao abastecimento de água potável e ao tratamento de esgoto, impactando diretamente a qualidade de vida da população.
Mananciais
Estações de Tratamento de Água (ETA)
Consumo
Geração de efluente
• Aumento da geração de odores: As altas temperaturas intensificam a decomposição da matéria orgânica, e a alta concentração de esgoto nas redes pode elevar a geração de odores, impactando a população do entorno.
Estação de tratamento de efluente
• Redução da eficiência de tratamento e sobrecarga das infraestruturas: As ondas de calor podem afetar o funcionamento das unidades de tratamento biológico, que dependem de temperaturas específicas, e com o maior consumo de água, elevar o recebimento de efluente, sobrecarregando a capacidade projetada das ETE’s.
• Danos físicos às infraestruturas: Altas temperaturas aceleram a deterioração de tubulações e equipamentos de bombeamento, aumentando os custos de manutenção e operação das ETE’s.
Diante deste cenário atual, reforça-se a necessidade de políticas de adaptação que assegurem o acesso à água e saneamento em cenários climáticos extremos, promovendo a resiliência das cidades e das comunidades mais afetadas.