Diretor do IDEIAS aponta descentralização da matriz energética como solução para crises climáticas e energéticas
O apagão que deixou milhões de pessoas sem energia em São Paulo, provocado por rajadas de vento de até 107 km/h e chuvas intensas, evidenciou a fragilidade da infraestrutura elétrica diante de eventos climáticos extremos. Além da interrupção do fornecimento, a tempestade causou alagamentos, quedas de árvores e destruição de estruturas, resultando em sete mortes. A repetição desse cenário, como visto em 2023, reforça a necessidade urgente de uma transição energética capaz de mitigar os impactos das mudanças climáticas.
Vitor Romero, diretor do IDEIAS, referência nacional em desenvolvimento sustentável e assessoramento em ESG (ambiental, social e de governança), alerta para a importância de uma matriz energética descentralizada e baseada em fontes renováveis, como solar e eólica, para garantir resiliência em situações de crise. “A centralização da nossa rede elétrica nos deixa vulneráveis a eventos como esse. Precisamos de uma matriz diversificada, com energias limpas, que tragam segurança tanto para a infraestrutura quanto para a população”, afirma Romero.
O diretor enfatiza que a transição energética é essencial para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas e que tanto o setor público quanto o privado precisam assumir essa responsabilidade. Com eventos extremos cada vez mais frequentes, a crise climática exige um planejamento energético que priorize a sustentabilidade e a segurança do sistema elétrico.